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29 de outubro de 2012




           Gentee preciisoo ir dormiir, mas não consigo. Afinal esotu superanimada com umas coisas  fico querendo fazer tudo de uma veez!! Dia de semana :S não dá pra ficar dormindo até tarde.. :S Só queria dizer Boa noite :D *---*

                                                       Bjs by Sandy *.*

18 de outubro de 2012

Tempo...?

  Tem uns momentos na vida, que de repente você não sabe o que fazer. Dá vontade de chorar, gritar, arrancar os cabelos, ou fazer tudo ao mesmo tempo. Outras vezes, da vontade de rir tanto, sem ter o porquê, ou de falar besteiras... Ou até mesmo de ignorar e se isolar num canto para pensar. Eu na minha opinião, sem ter que abordar situações gerais do ser humano, envolvendo sentimentos e pensamentos que todos têm, imagino que, cada um precise de um tempo, tempo... Como eu poderia explicar? Tempo para organizar as ideias, talvez. Tempo para pensar na vida, nos amigos, sorrir sozinho, tempo para fazer o que mais gosta, tempo para escrever sobre coisas que escreveria num daqueles momentos de “fossa”, ou quando, no caso de nós garotas, estamos de TPM, (para ajudar no entendimento).
   Eu digo, Tempo, não em questão de horas, minutos, segundos... Sim, claro que entra em questão, afinal tempo envolve... O tempo, é obvio. Mas os números entram em segunda ocasião. O principal objetivo da palavra Tempo, no sentido em que eu falo, é um tempo sozinho, tempo sem pessoas falando, sem pessoas, exigindo tanto de você, sem pessoas, pedindo e despejando coisas em você. É essencial que você entenda, o que eu quero dizer quando falo sobre o “Tempo” na minha língua. Muitas vezes o tempo significa, clima, horas, “vamos dar um tempo” quando se diz em um relacionamento, talvez. Sim. Mas meu assunto aborda todos esses fatos, incluindo o fato de que estar sozinho que é o plano principal.
  Não, eu não estou querendo dizer, que você não precisa das pessoas ao seu redor, ou para que ignore-as. Absolutamente impossível precisar de tempo, se você não tem pessoas para te encher, vamos dizer. Seus amigos estão o tempo todo ao seu lado, gritando, conversando, pedindo conselhos, dando conselhos. Tem rolos, fofocas, inveja ao seu lado. Tem a pressão daquela amiga paranoica e ciumenta achando que vão tirar sua amizade dela. Tem várias situações que podem fazer com que alguém precise de tempo, e a razão principal, é você simplesmente não ter tempo. É ridículo, sim, falar isso, eu imagino, mas pare, pense, não faz sentido?
   Vamos aos exemplos... Você estuda a tarde, como no meu caso
( sim, você já entendeu que quem aqui precisa de tempo sou eu... Rimou!), acorda as oito e meia da manha, tem curso duas vezes por semana, tem a cobração da sua mãe para ajudá-la em casa, fora os problemas (detalhes) que são acrescentados como os quebradinhos depois de somar os números inteiros. Você vai para escola e... ah não, duas aulas com aquele professor que te enche de lição de física... Lol a próxima é matemática, sem comentar que você tirou uma nota não muito alta... uns 6 no bimestre passado. Caramba o intervalo, seus amigos querem cerrar seu dinheiro do lanche, uhul, mas você os ama e diz não com um belo sorriso ( da pra levar na ironia se você preferir). E então, vem as garotas nojentas que te olham de cima a baixo...
Ta ta ta, lá vem me dizer que “ ora, não dê bola para essas garotas, você tem que ser feliz, não nasceu para agradar os outros” e não mesmo. Mas tem uma hora que as suas “amiguinhas” que sentam perto de você, enchem de tanto falar mal pelas costas, e se achar por pouca bosta. E la vem você dinovo dizer que estou fazendo uma crítica pessoal. Mas vai me dizer que não é verdade?? E agora você está pensando “ei, mas eu não disse isso!” ... Mas eu sei que muitos pensaram... Continuando. Você chega em casa depois de um dia que foi tipo difícil, e sua mãe mal conversa sobre assuntos que mais te interessam, e ainda fica pegando no seu pé para parar de comer besteira e ir jantar... É sério, confia em mim isso realmente não enche, é essencial que uma mãe ou o pai pegue no seu pé... Mas você já chegou cansada da escola, e puf, descobre que ainda não pode comer o que tem vontade... Ah que beleza!!
 Sério, depois que você tiver um tempo, para ficar sozinha e relaxar... Isso tudo não vai mais te encher, claro, se você conseguir constantemente tempo para fazer isto. Coisa que no meu caso não ta tendo muito lucro.
   Vamos a conclusão, você conseguiu entender o meu conceito de “tempo” na adolescência? Eu digo na adolescência, porque vai lá saber se os adultos se enchem tão fácil com coisas tão supérfluas quanto agente. Agora, eu estou confusa, e não consigo mais voltar ao meu ponto de partida para concluir este trabalho. Então vou apenas dizer uma coisinha.
  Realmente, o tempo  ( do meu conceito... Aquele, lembra? Que relaxa, organiza pensamentos, e tudo mais...) Vai te fazer ficar melhor, porque ali você vai encontrar novamente quem você é, e reaprender que, a opinião dos outros realmente não importa. A sua vida é você quem faz, e uma frase muito interessante que costumo dizer às pessoas, ( como eu) ... (era), que se importam muito com a aprovação das outras é : “ Não ouça pessoas que te julgam para te ver fazer o que elas querem, porque muitas delas, lá na frente não vão estar para te ver VENCER. Quem vai estar do seu lado, é quem te ama, e é delas que saem as críticas que devemos absorver para construir o caminho da nossa vitória.”
 
 
"Mas ontem se foi
Temos que continuar andando
Sou tão grata pelos momentos
Tão feliz por ter te conhecido
Os tempos que tivemos eu vou guardar como foto
Eu vou prendê-los em meu coração para sempre
Eu sempre vou lembrar de você..."



 

22 de agosto de 2012

Kristen Stwart

 " Sou desastrada, não tenho o corpo perfeito, me esqueço das coisas rápido, gosto muito rápido das pessoas. Meu cabelo é bagunçado, sempre fico chateada quando falam mal de mim, mas tento ser forte. As vezes sou antagônica, mas uma coisa que jamais vou conseguir ser, é normal"...
 Triste quando você vê que a única solução é ter que mudar. Levantar. Fazer alguma coisa. Triste não por ter que mudar, mas sim por ter deixado chegar ao ponto de ter que mudar... triste quando você percebe que não é o bastante, que você pode fazer melhor, mas se acomoda e pprefere dizer "tanto faz".

Momentos...

Palavras, sorrisos, momentos... São simples coisas que um dia, nos vemos forçados a esquecer, a deixar para trás. Tudo isso se apaga, nao por vontae, mas por que nao é mais apropriado sonhar em um presente que não promete mais futuro algum... Então, nós temos que procurar outras palavras, outros sorrisos, outros momentos e cometer os mesmos erros, até que um dia encontremos algué que nunca nos faça esquecer...

19 de julho de 2012

Tempo

 Há coisas que agente consegue exlicar... por palavras, atitudes, mimicas, expressões, olhares muitas vezes... mas tem coisa que confundem tanto, que nem mesmo o sentimento é suficiente pra você conseguir entender, imagine tentar dizer para outra pessoa. Por isso as vezes é bom ficar distante, horas e horas pensando, só você e sua mente... Tempo... o tempo resolve tudo, não é que cura, mas que ajuda. Ajuda a entender seus desejos, seus pensamentos, seus sentimentos... e principalmente o tempo faz agente sentir falta, e sentir falta é um sentimento que ressalta seus sentidos. Assim... quando você voltar, quando esse tempo passar, estará disposta... disposta a enfrentar, a mudar, a sorrir, a chorar, a fazer coisas novas, a se sentir pronta o suficiente e a amar. Talvez um dia, um pouco mais tarde, ou mais cedo que pensa, você precisará de tempo outra vez, dê esse tempo, por que a cada tempo você vai conhecer mais sobre si, e devagar, você aprenderá a lidar com seus sentimentos mais fácil, e o tempo... a o tempo vai ser mais curto, mas ainda assim, necessário.

8 de julho de 2012

"basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que minha força manifesta todo o seu poder" (2Cor 12,9),

9 de junho de 2012

8 de junho de 2012

Lover Girl

  Era um sonho. Claro que era... Sonho de menina... Ela não se reconhecia, estava agindo como uma adolescente apaixonada. Ela era uma... mas jamais admitiu tal decadência a sua honra. Ser uma adolescente apaixonada, para ela era fatal. Sempre sentiu-se madura e responsável o suficiente para pular a faze das loucuras e impulsivas atitudes que imaginou fazer... Se ela fosse uma... Acontece que ela se deparou com alguém que não fazia o tipo dela, não era quem ela era. Ou talvez era e sempre foi, mas ela escondia a parte insana por trás das cortinas da razão e sobriedade que pensava ter.
  Ela estava apaixonada, estava completamente sem noção, sem noção das coisas que estava deixando para trás ao aceitar que o amava. Suas responsabilidades, com a casa, com a família, com sua mãe... e o principal, sua maturidade e segurança. Ela se rebaixava ao nível dele, para tentar conseguir uma chance... Pensava que assim, iria se igualar, ser mais vulnerável, mas ela estava se trancando dentro de si mesma e expondo alguém que ninguém queria aceitar, suas amigas de infância a estranharam, tudo estava estranho e confuso e ela pensava que os outros estavam mudando menos ela. Sim, era um sonho... Ela sonhava acordada, fantasiando momentos com ele... momentos que jamais existiriam pois ele jamais foi digno de encostar em seus lábios, de lhe dirigir a palavra, de olhar em seus olhos. Ela se fantasiava ao lado dele, mais no fundo sabia que tudo estava errado, tudo por causa do sentimento. Um sentimento que a estava destruindo.
E quando ele acabou, ela caiu.... Ela viu tudo que estava perdido, viu suas derrotas que pareciam superfluas quando tudo parecia perfeito, mas eram as derrotas mais importante que ela havia lutado antes para conquistar. Viu no que tinha se tornado, a menina segura agora estava com os olhos pesados vagando por aí, ainda tinha suas amizades, mas imginava que nenhuma delas mantinham tal confiança.
 Mas a esperança não estava perdida, ela nunca abandonou a razão, no fundo ela a guardara, pois sempre soube que quedas existirião e que seus principios teriam que ser escondidos, para ser usados de uma maneira sábia um dia.
  Então ela soube, no momento em que ele pensou ser mais que ela, graça a sua arrogancia e orgulho, jamais aceitou que homem algum se dirigi-se maior que ela. Se reergueu apartir das sobras da dor, fez dela seu primeiro degrau. Provou aos amigos que os amava e começou a sorrir, cultivou os valores que lhe sobraram, sentiu que a  felicidade estava renascendo no seu coração. Ela não estava completamente curada, sua sanidade e maturidade ainda não estavam ali... não como antes.... mas ela ainda estava lutando, não foi fácil conquistar seus princípios, e quando os perdeu, soube que teria que lutar muito mais para reconquistá-los... mas ela tinha que merecer....
  Não, ela não deixou de acreditar no amor verdadeiro, ela ainda tinha sede pelo coração ardente, por abraços e beijos carinhosos. ela ainda esperava que seu grande amor iria chegar. mas para isso ela precisava ser ela mesma, acreditar nela mesma, e amar ela mesma... Crescer... enfim... pois nada se sustenta se a base é de pó.
  Se estabilisar seria seu primeiro passo para se reerguer. Por mais que tenha na mente ter perdido tudo, ela sabia que esse tudo que ela precisava estava ali, ela só pecisava ser digna novamente de usufruir. Deus estava com ela, e o amor... ah o amor... ela o escondeu para que um dia, pudesse usar de uma maneira sábia e justa...

14 de maio de 2012

Caio Fernando de Abreu

 

Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.

12 de maio de 2012


Cuide, ajude, confie, brigue se necessario, corra atraz, nao deixe partir, faça seu coração acelerar com um simples "oi", entregue-se de corpo e alma, faça valer a pena cada segundo e o mais importante de tudo jamais desista, permaneça. Seu sorriso depende dessa pessoa, seu passos só serão firmes com ela ao seu lado, lagrimas irão cair mais terá sempre alguem para secar cada uma...

5 de abril de 2012

Caio fernando de Abreu

Levanta dessa cama garota. Anda! Sei que tá doendo, mas levanta. Coloca uma roupa. Passa a maquiagem. Arruma esse cabelo. Ajeita a armadura. Segura o coração. Sai por aquela porta. Enfrenta o vento. Sorri pro sol. Segura o coração. Olha pra ele. Passa reto. Não caia. Não caia. Engole o choro. Finge de morta quando ele falar com você. Seja fria. Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Tá pensando que é só você que sofre? Tá enganada. Anda menina. Para de ser infantil. A culpa não é de ninguém…Se apaixonou agora segura. Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher.

13 de março de 2012

Era uma vez...

  Era uma vez...
  Deveria eu, começar assim? Bom...
  Era uma vez, uma jovem garota, em pleno século XI, que vivia numa relação rigorosa em casa com seu pai. Ele insistia em mantê-la longe dos perigos do mundo e dos olhos apaixonados que a cercava por onde passava, pela sua beleza tão irradiante. Além dos ciúmes, ele tinha medo de perdê-la e sofrer como quando perdeu sua esposa tão cedo num assalto na própria casa.
  Acontece que a jovem iria completar dezoito anos dali um mês e sonhava com um grande amor e sua liberdade. Seu nome? Eliza. Muitos a conheciam na pequena cidade, pela vida que vivia. Nunca reclamou ao seu pai, Charlie, por não ter amigos ou não poder sair, pois tinha certeza de que um dia sua tão sonhada liberdade chegaria. Mas não era isso que Charlie planejava.
  Era um dia frio e chuvoso quando Eliza observava as gotas que escorriam no vidro da parta da sacada em seu quarto. Ali sentada, contemplava sua prisão, desejando ser como as gotas, correndo na direção do seu destino, sem freio, sem alguém para lhe dizer o que fazer e não olhar para traz.
  O olhar de Eliza se chocou com o dele de repente e ela se assustou. Não entendia como seu coração disparava e o sangue corria rápido nas veias fazendo o momento ser tão interessante a ponto de não conseguir prestar atenção em mais nada. Naqueles momentos intensos e dispersos em que sua bochecha ficava rosada e o jovem vizinho se virava para observa-la do outro lado da rua, Eliza sem perceber estava deixando que ele roubasse seu coração para sempre.
  Numa noite Charlie perguntou a ela se era feliz ali. Eliza estremeceu, mas assentiu com um sorriso torto.     Ele pareceu satisfeito.
  A jovem terminou o jantar e levou seu prato até a cozinha. Enquanto ensaboava a louça, uma lágrima rolou silenciosamente em sua face: “viverei eu, para sempre aqui?” perguntou-se em sussurros.
  Eliza amava seu pai, e sempre amou. Nunca criticou a forma como ele a criou, mas começava a perceber que já estava crescida o suficiente para se cuidar sem tanta proteção assim.
  No dia seguinte, ela sentia-se mais confiante e animada, seu aniversário estava um dia mais perto. Como ela não tinha outras distrações a não ser a escola, se preocupava em contar os dias para ocasiões especiais em que ela ganhava alguma coisa que realmente a deixava feliz.
  Acordou cedo para a escola com um belo sorriso no rosto, despediu-se de seu pai e foi direto para o ponto onde pegava o ônibus escolar. Ora quem diria, ela não esperava vê-lo por ali tão cedo, mas então ele apareceu. Novamente Eliza sentiu o corpo estremecer e o coração disparar quando ambos os olhares se hipnotizaram. Mas não duraram três segundos e Eliza desviou os olhos e começou a encarar seus pés.     Devagar se recompôs e começou a agir como se nada estivesse acontecendo, mesmo quando ele se pôs a uns cinco passos largos de distancia apoiando o corpo alto, tipo atleta, no tronco da mangueira.
  Ela sentiu os olhos do rapaz a observar, as maças do rosto começaram a esquentar então se virou lentamente para checar, mas ele não estava olhando mais. Ficou um pouco constrangida, mas logo o ônibus chegou e ela partiu.
  Os dias se seguiram da mesma forma, ela corria para o ponto de ônibus e ele já estava lá. Nunca sequer mencionou uma só palavra com a garota, e sempre tentava disfarçar seu interesse por ela. Eliza acordava todos os dias, ansiosa para vê-lo antes de ir para a escola e voltava para casa pensando nos olhos intensos do garoto até encontrá-lo no jardim. No final da tarde, ele a espiava por entre as cortinas da janela e ela fazia o mesmo.
  Devagar os dois jovens apaixonados iam se acostumando com a presença do outro. Ele saía na varanda e ficava horas olhando para a casa da frente, esperando que Eliza finalmente saísse para contemplar tamanha beleza. Durante alguns dias, Eliza encontrou coragem para admirar seu amor de seu quarto sem esconder dele seu sentimento, mas o medo de seu pai descobrir a fez recuar e tentar evitar. Ela sabia que era impossível seu amor vingar, e era melhor cortar pela raiz antes que fosse pior e a fizesse sofrer. O que ela não sabia que já era tarde demais.
  Semanas se passaram, e seu aniversário estava por vir. Ensaiava muitas vezes como diria a seu pai que queria poder ter um pouco mais de liberdade, sair e ter amigos. Finalmente o dia chegou, mas ela se aprofundou em tamanha tristeza quando seu pai furioso se levantou e sibilou: “Nunca repita isso!”. Eliza chorou o resto dia, amaldiçoando os ventos e se perguntando que tipo de vida era essa que ela vivia. Todas suas esperanças haviam acabado, mas uma coisa ainda a fazia feliz, ter os olhos apaixonados de seu amado só para ela.
  Charlie saiu de casa sem dizer nada a Eliza e trancou a porta. Ela estava sozinha e então ouviu barulhos do lado de fora da casa. Correu pela varanda escutando alguém lhe chamar pelo nome. Era ele. Ela olhou em seus olhos e sorriu enquanto ele escalava a sacada.
  - O que está fazendo aqui? – sussurrou, trazendo-o para dentro antes que algum vizinho pudesse ver.
  - Foge comigo – ele disse colocando a mão em seu rosto.
  - O que? – tentou dizer entre os disparos do coração.
  - Foge comigo, Eliza – tornou a dizer sorrindo e ofegante.
  Ela encarou seus olhos sem resposta.
  - Não posso!
  Antes que ela terminasse ele encostou os lábios de leve nos seus e olhou fundo em seus olhos.
  - Vamos, eu tiro você desse lugar! Não consigo parar de pensar em você e sei que você também sente o mesmo por mim. Eu te amo Eliza! Venha comigo - dizia ele esperançoso.
  Diante daquele beijo, ela não podia negar seu eterno amor por aquele jovem que ela nem sequer sabia o nome. O momento foi tão intenso que nenhuma razão teve espaço entre eles.
  - Qual é o seu nome?
  - Ryan
  Era como se ela já o conhecesse, não se sentiu incomodada em nenhum momento com a sua presença.   Ansiosa e revoltada sorriu para ele tendo certeza de que nunca se arrependeria.
  - Você realmente me ama?
  - Sim, sem dúvidas. Não consigo ficar um dia sem te ver. Eu prometo que vou te amar para sempre, meu amor, jamais vou te abandonar. Venha comigo, você não merece essa vida. Quero te tirar daqui.
  Diante da sinceridade do moço, ela não teve escolhas, seu coração mandou e ela obedeceu. Colocou algumas roupas na mochila e saiu pela sacada correndo até os fundos da casa de Ryan.
  - Para onde vamos?
  Ela perguntou assustada com tantas mudanças e chorando por não ter se despedido do pai. Eles já estavam dentro do carro, mas antes de sair dali ele segurou a mão de Eliza e disse:
  - Para onde eu possa ser feliz com você!
  Ela não disse mais nada, apenas apreciou o longo beijo que se sucedeu. Feliz e confusa ela suspirou.
  - Tem certeza? - ele perguntou.
  Ela olhou para a casa que ela deixava para trás, uma lágrima rolou e seu coração se apertou. Voltou seu olhar para Ryan e sorriu dizendo:
  - Absoluta.
  O sentimento forte a inundou novamente e eles partiram sem rumo, buscando a felicidade eterna juntos...
  Fim.

24 de janeiro de 2012

Loucos e Santos



Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

11 de janeiro de 2012



A glória não consiste apenas em nunca cair. Mas sim em levantar-se toda vez for preciso. E isso muito pouca gente tem o privilégio de poder exprimentar.

7 de janeiro de 2012

Sussurros de Deus

  O homem sussurrou: "- Deus, fala comigo!"
  E então cantou um passarinho, mas o homem não escutou.
  Então o homem gritou: "- Deus, Fala comigo!", e então, se ouvirão trovões através de colchões de nuvens. Mas, de novo, o homem não escutou.
   O homem olhou ao seu redor, e disse: "- Deus, deixe-me vê-lo", e uma estrela brilhou no firmamento como nunca havia brilhado. Mas o homeme não olhou para o céu e não a viu.
   Então o homem indginado fortemente gritou: "- Deus, deixe-me ver um milagre." E nasceu seu filho. Mas o homem não se deu conta da nova e irrepetível vida que começava...
   Então gritou desesperado: " Deus, toque-me. Deixe-me senti-lo!", nesse momento Deus desceu do céu e tocou o homem em sua bochecha suavemente. Mas o homem tirou a linda borboleta de sua bochecha e seguiu seu caminho.
   Isso nos deve recordar, que Deus sempre está ao nosso lado, em todos, no grande e no singelo, até nas coisas que não prestamos muita atenção.  Principalmente nessa era eletrônica.
   Por isso, quando o homem, chorando, gritou : "Deus! preciso da tua ajuda!" chegou a ele uma mensagem por email, com boas notícias, lhe dando alento, com a oração e o abraço de alguém que se importava com ele.
   Mas o homem não viu, e seguiu seu trabalho sem o ler.
   Não perca uma oração, nem um bom amigo. Por que a embalagem não é o que você espera... Deus nos fala atravéz das pessoas mais simples e menos esperadas....

Da gente que eu gosto

Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que fazer e que faz. A gente que cultiva sues sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.

Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.

Eu gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom animo dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.

Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato. Gosto da gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos.

Eu gosto da gente que sabe a importância da alegria e a pratica. Da gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Da gente que nunca deixa de ser animada.

Eu gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão.
Gosto de gente fiel e persistente, que no descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.

Eu gosto da gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo. De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.

Eu gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereotipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Gosta de gente que tem personalidade.

Eu gosto da gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.

A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.

Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído.

Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber reviver.

A glória não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário.
E ISSO É ALGO QUE MUITO POUCA GENTE TEM O PRIVILEGIO DE PODER EXPERIMENTAR.
Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a derrota...

5 de janeiro de 2012



 

 " As pessoas gastam dinheiro que não tem. Compram coisas que não precisam. Para imprssionar pessoas que não gostam."
                                    


                                 Will Smith