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6 de janeiro de 2011

Cápitulo 1

Ela se levantou rapidamente para fechar a janela, sentou-se outra vez apreensiva. Os olhos vagando entre uma parede e outra observando alguns quadros e passando o olhar distraído para a televisão que monstrava imagens desconhecidas e silênciosas.
Carla bateu panelas na cozinha, raivosamente, procurando algo que com certeza não achava. Manuela absorveu os barulhos em silêncio e voltou a fingir prestar atenção na TV.
Manuela se sentia estranha em relação a frequencia com que Carla frequentava sua casa. Quero dizer,a casa de seu pai.
depois que sua mãe morreu, ela e Frank sofreram muito. Mas sempre sentiu que sofreu mais. Manu tinha onze anos quando viu a mulher que ela mais admirava no mundo ser enterrada. Frank não demonstrava interesse em outra mulheres a não ser ela, a quem dedicou todo seu tempo até conhecer Carla.
Embora ela já tivesse bem crescida aos quinze anos, ainda não se sentia bem em ver outra mulher na vida de seu pai. Carla era ótima, sempre tentava se aproximar o máximo de Manu. Mesmo elas se dando bem, ainda existia a hesitação.
Ela correu para seu quarto as nove horas dpeois do jantar. Vasculhou nas gavetas um bloco de papel em branco, esperando que lhe ajudasse a refletir melhor sobre o que sentia. A canet escorregou de suas mãos duas vezes e a folha de papel continuava em branco. O quarto parecia vazio, embora várias caixas e papéis jogados em cima de seu armários e o guardaroupa semi-aberto monstrando roupas jogadas e emboladas, tornassem aquele o seu mais perfeito lar e refúgio.
Então ela jogou um travesseiro nas costas e outro no colo, encima dos cobertores, para apoiar bloquinho retângular...
"Querido... ér... bloquinho de papel"
Começou ela, com risos na mente.
" Kristine Morrison é a minha mãe. Ela morreu há quase cinco anos e eu ainda espero ela vir me beijar e dizer:
- Boa noite meu anjo!, dormeu com Deus e nunca se esqueça...
- Eu te amo- diziamos juntas.
Ela era a melhor mãe do mundo. Estava voltando pra casa quando sofreu o acidente de carro. soubemos quando ela já estava no hospital... e já era tarde, lá só restava um corpo esguio e magro, da cor pálida, fria e morta com um coração sendo doado.
Frank Charlie Morrison é o meu pai. Ele era tão alegre alegre e divertido, que quando ele entrou pela primeira vez na casa vazia em silênicio e preparou o jantar depois de enterrarmos a mamãe, senti que sería assim pra sempre. Mas por um ano, ele demonstrou luto pela mamãe, e depois mefez ver que as coisas estavam se ageitando evoltando ao normal.- não tão normal.-'
Superei... demonstrei superar para ajudá-lo, mas sonho todas as noites que ela irá passar pela porta do meu quarto e dizer que está tudo bem agora.
Acho que vem vindo alguém"
Ficção-> Espirais do vento...

Um comentário:

  1. Nossa que lindo, Muito interessante essa estória. Pode ter certeza que a paritir de hoje eu acompanho e sigo esse blog garota!!!! Beijus e té logo!!!!

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